quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Um objetivo a alcançar


Que dia tão belo, tão cheio de vida, tão reluzente … Que dia tão bom, por isso, para quê estar triste? Sinceramente, mete um sorriso na cara, por muito que doa, sê forte. Não consegues não é? Já lá vai muito tempo que não conheces um sincero sorriso matinal. Mas não importa sabes porque? Porque isso vai passar. É apenas uma fase em que tu tens de ter muita força de vontade, tens de ter um objectivo…
Sabes o porque de já nem tentares falar com alguém? Sabes porque é que já quase pouco te importa se te feres ou não? Porque simplesmente sabes que existe algo que te vai aliviar toda a dor, sabes que aquilo será um refugio do qual tu ultimamente tens usado muito..

Mas olha, levanta a cabeça. Cada dia será um novo dia, e tu não tens de refugiar os teus problemas em algo que só te vai enfraquecer. Tens sempre alguém, um apoio, um amigo, mesmo que digas e repitas que estás sozinha, tu não estas. És é apenas mal compreendida, e tens medo. Medo do que te possam dizer, medo que te julguem. Mas o trabalho de um verdadeiro amigo é apoiar, ajudar. Por isso força, coragem princesa porque isso vai passar e mais tarde vais olhar e isso vão ser apenas marcar do quanto tu conseguiste sofrer sozinha e o quanto conseguiste aguentar um sorriso. Agora é sorrires, seres forte e pouco a pouco deixares de lado o que para ti era um vicio, e começares a refugiar-te em alguém que tu ames e acredita existirá sempre alguém

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Dias escuros



Os dias andam escuros para mim, sinto algo que não está bem, um género de tristeza misturada com alegria que eu não sei decifrar. Quero sair, quero cor nestes dias cinzentos, mas cada vez perco mais a esperança.
Raiva, rancor, confusão, são palavras que andam escritas no meu coração. São palavras demasiado fortes para mim em que nas situações eu já não consigo controlar.

O dia da noite, aquela diferença de hora, aquela diferença que para mim é enorme, aquele desabafo no pensamento, aquele sentimento no coração e aquela atitude nas mãos…  Uma fase, será só e apenas isso, uma má fase

terça-feira, 22 de outubro de 2013

parecer forte ou ser fraca?



Sentido de viver, lembraste quando o perdeste? Quando pensas que a tua falta já cá não faz nada? Quando te olhas ao espelho e te sentes completamente perdida? Quando a única coisa que te ajuda é um objecto arrepiante aos olhos de todos … Lembras-te o que é ficares segundos, minutos, horas a chorar por algo que a tua cabeça diz aos teus olhos? Sentes-te um trapo? Um objecto insignificante ? Sentes dor só de olhar, choras só de pensar e no teu mundo, tu sentes-te sozinha … Lembras-te desses momentos? Que mesmo que tenhas os teus amigos do teu lado, tu sentes que não tens ninguém. E agora, o que pensam de ti ? Quando sais à rua de sorriso nos lábios como se nada se tivesse passado, e na verdade não se passou… Tudo ficou no teu quarto, no teu canto. As lágrimas secaram lá e toda a tristeza que retiraste está lá marcada e a única coisa que segue contigo são as marcas da tua dor.  Agora pergunto-me, será que isto vai virar rotina? Será que a cura se vai tornar viciante? Quando será que tudo isto vai acabar? Tu tentas, tentas por ti, tentas por quem mais amas no mundo e mesmo assim não consegues. A mente controla tudo, as vezes até mesmo mais que o coração. Para de tremer, respira, fecha os olhos, conta até 10. Passou ou aliviaste a dor no que se tornou o teu melhor amigo?  Força, um dia tudo vai passar e um dia tudo isso não vai passar de um momento de fraqueza. És forte princesa 

sábado, 12 de outubro de 2013

Desabafos incompreendidos



Quantas e quantas já te olhaste ao espelho e não te sentiste verdadeiramente tu? Sentes um frio que arrepia toda a espinha, sentes uma lágrima que percorre todo o teu rosto baixando a pouca auto estima que pensavas ter. Quantas vezes te puseste na balança quando te sentias assim? Quantas vezes te olhaste ao espelho depois de veres uma fotografia daquelas raparigas com um corpo de fazer inveja? E toda a dor e mágoa que isso causa quando sentes que por esses e outros motivos não es tu? Quando isso te faz sentir inferior e ainda gostas menos de ti?
Tantas palavras e nenhuma me sai direito. Tudo o que quero expressar de maneira correta não sai, apenas palavras fictícias para verdadeiros significados…
Até que certo ponto a nossa mente é capaz de trair? Até que ponto conseguimos sentir alguém diferente no nosso corpo. Um corpo duma alma diferente .. Dói tanto, aquela dor que tu não sabes ao certo de onde vem, mas que dói, dói saber que é grande, dói saber que vem de nós.. Quando existem misturas, de raiva, dor, tristeza, mágoa,  e tu não sabes como a exprimir, em que tudo se transforma numa nuvem gigante e tu só queres que tudo isso passe. Em que tu pensas que todos são melhores que tu. Só queres que a dor saia de ti, só queres ser quem tu és, minutos antes de te veres … Queres sentir-te de novo com confiança, queres sentir-te feliz, queres sentir que es realmente tu que vez no espelho. Queres voltar aqueles sorrisos e deixar para lá todas as lágrimas por saberes que ninguém te compreende.  Mas queres chorar, queres gritar de alivio e de certa maneira acabas por te tornares em algo que não es, acabas por fazer algo que não queres, mas que no momento é a tua salvação, a tua única solução, e que nesses segundos te faz sentir melhor, te alivia a dor.
Para toda a dor existe uma cura. Mas existem dores que não acabam, e quanto mais “baixa” te sentires, maior ela será.  Existem pessoas que se calam, outras que falam. Eu escrevo, pois só assim são exprimidos de uma certa forma metade do que se sente.

Desabafos incompreendidos, quebras de confiança, momentos de tristeza. O que a tua mente pensa, o teu olho vê, o que tu queres ser, nem sempre o és, e o sorriso que sempre mostras, nem sempre é sinonimo de confiança

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Um dia de cada vez



E na vida, já houve alegrias e tristezas. Momentos maus e bons. Sorrisos largos e lágrimas apertadas . Já se viveu o impossível, já se sonhou o imaginário. Já houve contentamentos por pouco e desavenças por muito. Já se teve de mão beijada, como já se chorou por falta. Já houve chatices chatas e estalinhos de alegria. Já houve carinho do mais puro, como palavras do mais cruel. Já se quis algo simples, como já se rejeitou algo incrível.  Arrependimentos e amarguras, confianças e alegrias. Choros e risadas. Amores e ódios. O que a vida deu uma vez, dará duas ou três, de maneiras diferentes mas dará. O que se passou antes, foi uma fase de vida, e cada dia é uma fase. No final estarão páginas e páginas de vida memorizadas sem nenhuma repetição. Algumas parecidas outras opostas. Mas cada dia é um dia e nada é mais certo do que isso.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Revolta, sentimento



E sem nada pensar apenas sinto aquela dor, aquela angustia. Vontade de ficar somente com o meu “eu”, vontade de me sentar numa rocha a ver as ondas bater em cada pedaço duro do rochedo que separa o todo o mar. Vontade de chorar e de gritar, de me revoltar juntamente com o mar. Vontade de me juntar a ele e poder ser livre, livre para expressar os sentimentos que nele residem sem que ninguém pare, sem que ninguém se intrometa. O que eu dava para ser parte do mar durante 1 hora. Só pedia isso, 1 hora … 1 hora para chorar, 1 hora para gritar, 1 hora para me revoltar e descarregar todo o mal que à em mim.


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Falar resolve



E quantas vezes é difícil dizer o que se sente... Quantas vezes o nó da garganta não deixa as palavras saírem... Ficam presas, a vaguear no pensamento .. O pouco que se diz, não é o que se quer dizer. O que se pensa não sai pelas mesmas palavras. é preciso força, é preciso engolir, desatar o nó da garganta e falar. Falar gritando, falar chorando, ou simplesmente falar. Porque nada melhor que limpar o pensamento e esvaziar a alma.
Aquelas conversas meio penduradas que fica metade por dizer? essas ficam de parte.  Força, coragem, reage, fala, grita, chora, ri, mas fala. melhor do que desatar os nós e responder a questões não à. Porque as duvidas ficam tiradas e a conversa guardada.
Seja o que for, dito seja como for, o importante é dizer, porque "a vida é um nó e ninguém o desata sozinho"

sábado, 15 de junho de 2013

Férias !



Vá descontrai. Respira fundo, esquece tudo. Arruma as canetas, guarda os cadernos, mete os apontamentos de lado, desliga o relógio. Não à horários, não à escola, não existe salas de aula. Está na tua hora, está no teu tempo, está no teu momento de descontracção. Aproveita, vai sair, limpa a cabeça. Acabou, mais um ano passou, e agora só te resta as memórias desse ano. Despedida de todos os colegas de turma, uns ficam, outros vão, uns desligam-se, outros ainda se ligam mais. Dependendo da situação, mas agora? Agora esquece aquela pessoa que odiavas ver, ou aquele professor que não suportavas, ou aquela disciplina que te dava sono.
O tempo é todo teu, os momentos vão ser teus, os horários tu decides. Descontracção ilimitada, preocupações inexistentes.  

Aproveita, está de férias, no inicio delas :D 

domingo, 26 de maio de 2013

é triste.




Não percebo nem intendo. Aqueles momentos que se fica com um enorme vazio no peito. Aquele momento que darias tudo por uma palavra mas apenas tens uma corrente de ar fria. Não intendo a dúvida, não intendo o motivo de o coraçao disparar sem motivos aparentes. Não intendo a raiva que se sente quando não somos 1 só, mas sim 2 pessoas separadas. Não intendo o porque de tudo mudar de repente. Existem mil motivos para sorrir, mas existe apenas um que faz manter o teu sorriso.  É triste quando sentes falta de algo, quando sentes falta de uma parte de ti. Só quem ama sabe o vazio que se sente quando essa pessoa não está presente. Triste as lágrimas que se desperdiça por quem não merece. É triste e não consigo perceber os pensamentos de “volta, ou não volta?”. Não intendo quando as lágrimas escorrem pela cara quando se pensa em alguém. Não intendo, sinceramente porquê tudo isso, se um dia se vai tudo compor?! São sentimentos, são lições de vida e com isso tudo , vai-se compreendendo o que não se compreendia. 

terça-feira, 21 de maio de 2013

quantas e quantas vezes



Quantas vezes a mente já pregou partidas. Quantas vezes uma palavra já mudou uma vida, ou uma atitude já mudou uma palavra.  Quantas vezes o sentimento claro se transformou num sentimento obscuro. Quantas vezes um sorriso se transformou numa lágrima, ou uma lágrima num sorriso. Quantas vezes dissemos “tudo bem” quando tava tudo mal. Quantas vezes a confiança aumentou, ou quantas vezes a confiança diminuiu. Quantas vezes a dor de uma palavra consegue ser pior que a dor de uma queda ou quantas vezes uma queda consegue diminuir toda a dor. Quantas e quantas vezes o mundo já se desmoronou, quantas vezes já se sofreu em silencio. Quantas vezes não se deu valor aos nossos amigos, e baseamo-nos em palavras de gente apenas conhecida. Quantas, mas e quantas vezes preferimos ouvir uma mentira boa do que uma verdade crua. Mas quantas vezes se consegue ver a nossa própria alma diante dum espelho. Quantas vezes a nossa mente desfoca o que somos, quantas vezes um espelho mente, quantas e quantas vezes o nosso estado de espirito influencia o que vemos, o que ouvimos , o que sentimos. Quantas vezes e de quantas maneiras consegue a nossa mente desfocar 1 palavra em milhentas diferentes. Quantas vezes somos felizes, e quantas vezes somos tristes. Quantas vezes sorrimos e quantas vezes choramos. Quantas e quantas vezes queremos ser algo que não somos, e acabamos por nos destruir apenas para chegar ao cumulo do que a nossa mente deseja. 

terça-feira, 30 de abril de 2013

Criança ou adulto?




Mundo de adultos e mundo de crianças? Eu prefiro voltar ao ponto mini que não passava de 1.50m, aquela que em dias de chuva se divertia a abrir cada poça que encontrava na rua, que se ria dos pés molhados, que não pensava nas consequências disso. Aquela criança que no dia a seguir acordava constipada e mesmo assim tinha a força toda para sorrir, levantar-se da cama e dirigir-se a escola. Era preferível o tempo que tudo era novo, onde o ABC era a coisa mais fantástica do mundo, as contas de somar eram giras, e os trabalhos manuais eram os meus preferidos. É engraçado como um “já passou”, conseguia secar todas as lágrimas depois de uma queda. Discussões entre amigos resolviam-se com um jogo. Misturar e trocar cores nunca foram problema. O maior problema era quando queríamos “crescer” sem saber o quão bom era ser-se criança. O que mais me fascina é que não importava a cor da pele, não importava a altura, não importava o físico ou o estatuto social da pessoa. Brincadeira era sempre bem vinda.
No mundo dos adultos? Ser-se pequena é defeito,  brincar com poças de água torna-se ridículo, ir à escola é um sacrifício, estar doente é só uma desculpa para faltar. Os ABC e as contas decidiram complicar. Os trabalhos manuais deixaram de existir. Os “já passou” não resolvem uma queda. Discussões entre amigos, separam amizades. Se trocas o azul com o verde já es considerado retardado… O sonho que tínha em crescer, agora so queria voltar ao tempo atras. A cor da pele é mais importante do que o  sorriso, a altura é mais importante que a maturidade , o físico é a passagem para onde quer que seja e o estatuto social, quando maior mais amigos tens. As brincadeiras acabaram e o que resta são simples lembranças que se guarda com carinho.
Porque, ser-se criança é a melhor coisa do mundo.

O para sempre, sempre acaba





Lembras-te daquela pessoa que teve lá sempre para te apoiar? Daquela amizade por quem tu metias as mãos no fogo? Ou simplesmente daquelas amizades que tu pensavas serem “para sempre” ? Aquela amizade que tu construíste com base inteira na confiança? Aquela pessoa que preferias a sua amizade, a um namoro? Aquela que consideravas a tua melhor amizade? O teu melhor amigo, lembras-te?! Ou das promessas de “best friends forever”, lembraste? Aquelas lágrimas que essa pessoa te secou, aqueles sorrisos que essa pessoa te pôs, lembraste disso? E lembraste do facto de essa amizade ter prometido estar lá para sempre, de mesmo com todos os trambolhões não iria haver nada nem ninguém que separasse isso? Lembraste? Ou daqueles intervalos bem passados? daquelas idas à piscina? daquelas molhas? Lembraste de quando essa pessoa era mais pequena que tu, e num pulo, num verão passaste tu a chegar-lhe pelo ombro? Lembraste daquela posição “sexy” ? Pois bem, eu lembro disso, eu lembro daquilo, eu lembro de pormenores, eu lembro-me de sorrisos, de palavras, de lágrimas, lembro-me de motivos, lembro-me do que se passou e não se passou. Lembro-me dessa pessoa estar mal e pedir o meu abraço. Lembro-me de estar mal e pedir o abraço dele. Lembro-me de namoradas que não gostei que tivesse. Lembro-me de “puxões de orelhas”, lembro-me de elogios, criticas, lembro-me de sinceridade que havia por ambas as partes. Lembro-me desse pequeno menino tornar-se homem, ou parte dele. Lembro-me de mudanças, lembro-me de recaídas. E agora?! Onde está essa pequena pessoa por quem eu dava tudo ? onde está essa pessoa que eu tive nos piores e melhores momentos? Onde está a pessoa que eu considerava como um irmão mais velho? Onde está? Não está. Mudou-se, transformou-se noutra. Deixou de dar valor, deixou de querer ser “aquele”.
Mas mesmo com tudo isto, eu continuo a dizer que essa pessoa? Continua a ter o meu abraço para quando precisar. Continuará a ter aquele carinho, aquelas palavras, aqueles puxões de orelhas, continuara a ter acima de tudo sinceridade.
Se estou a exagerar?? Não, talvez um pouco. Mas o que eu sinto, transmito numa folha de papel, o que eu quero dizer e não sai? Está por entre cada palavra escrita aqui. Agora deixo a teu critério o que quererás fazer. Porque da minha parte? Já tiveste mensagens, já tiveste chamadas de atenção, já tiveste 1 texto. Se posso fazer mais? Poder podia, mas quero que por 1 vez sejas tu a conseguir vir falar comigo.  Se me custa dizer isto? Custa claro. O que mais queria era chegar ao pé de ti, dar-te um abraço. E não queria que isto chegasse ao ponto que chegou.

M'A

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mudanças ?



Já pensei em como o mundo poderia ser diferente. Certas atitudes diferentes, certos caminhos escolhidos. Já pensei se o hoje, nunca existisse. Em múltiplas opções que poderiam existir, em milhentos momentos maus que poderiam quem sabe, nunca ter em existido.  Ou aqueles super bons, que poderiam nunca ter chegado a acontecer. Mas… e se tivesse sido outro dia? Outro momento bom? E se houvesse outros momentos maus? A questão é simples, seja qual for o caminho, eles vão lá estar, seja duma maneira de outra, se tivesse de acontecer, acontecia. Seja mais cedo ou mais tarde, não importa. Destino é destino, e todos os caminhos levam à mesma saída. Mais curto ou mais longo, mais inclinado ou mais plano, seja como for, não importa.  Por isso aprendi que arrependimentos não podem haver, o que tem de haver é força para seguir, é coragem para enfrentar o futuro. Podem existir receios, podem existir pesadelos do que lá foi, mas isso ? Apenas serviu para nos tornar mais fortes. E os momentos bons? Serviram e servem inteiramente para nos fazer sorrir dia-apos-dia, servem para nos dar ainda mais força e nos fazer acreditar que se os maus acontecem então é porque faz parte e temos de encarar o futuro como uma aventura e não como um medo. Pois se o receio estiver permanentemente nas nossas cabeças vamos acabar por viver com medo até da nossa própria sombra. Se o mundo poderia ser diferente? Podia. Talvez em certos aspectos sociais até se tenha mesmo que mudar. Mas em questões pessoais? Só temos de arregaçar mangas e enfrentar o que nos espera. Pois o que lá foi lá foi, o que virá será sempre bem vindo.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

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Com tudo o que de mau acontece, nem damos valor às coisas boas. Com todo o sofrimento, amargura e tristeza, esquecemo-nos de ser felizes.  Dar valor às coisas antes que elas acabem, esquecer as coisas más, antes de esquecer as boas. Sorrir hoje, sem pensar na lágrima de amanha. Porque o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas sim na intensidade que acontecem.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Saudades




Tenho saudades daquelas belas tardes de verão, daqueles dias reluzentes de luz, tenho saudades de poder sonhar até tarde, de poder ver o raiar do dia e o chegar da noite. Tenho saudades de não pensar em nada, de poder vestir as mais pequenas calças, de dar um toque de bronze à pele. Saudades de a minha maior preocupação ser “onde irei hoje” e não “será que vou chegar a tarde”. Tenho saudades de a única indecisão ser gelado de baunilha ou morango, em vez de ser “estudo hoje ou amanha?”. Saudades porque não, de ver gente de todas as culturas na praia, de apreciar todos os tipos de bronze. Saudades também de não ter horas de chegar a casa, de poder sair no fim-de-semana sem me preocupar com o teste de segunda. Saudades de não ter a preocupação do frio que vai fazer ou da chuva que vai ocorrer. Saudades porque é no verão que tudo e mais alguma coisa inesperada acontece, e mesmo assim é na saudade do verão que existem as maiores lembranças e os maiores acontecimentos.  São 3 meses, quase, de férias, de verão, de praia, de piscinas, de saídas. São 3 meses que num abrir e fechar de olhos puf já acabaram. 

domingo, 3 de fevereiro de 2013

perder? ou fortalecer?





“Só damos valor quando perdemos”. Tão real. A forma como foi escrita, de inicio não dei valor, passei horas, dias, meses a pensar sempre o mesmo. A verdade é que são todos iguais, formados pelo mesmo esqueleto, com a mesma quantidade de ossos, os mesmos órgãos, mas muda uma coisa, o tamanho do coração. Mas isso só vemos no final, quando menos esperamos. É verdade, não existe momento para chorar, não existe momento para sofrer. Quando tiver de acontecer acontece, por mais que prometamos a nós próprios. O que foi, foi. O que tiver de vir verá. Mas se foste é porque tiveste de partir. Lutar cansa é verdade, mas à aqueles que lutam sem mais parar, e à outros que desistem quando já quase têm o que querem. É dai que se vê os fortes, é daí que se tira os fracos. É desses momentos e dessas lutas que olhamos e vemos quem amou de verdade, quem prometeu e cumpriu. É estranho estar a escrever assim quando eu própria já errei, quando eu própria já desisti de mim, quando eu própria já deixei de lutar pelo que mais amava. É difícil olhar para o “alguém” e ver que se foi. É difícil ver com outra pessoa, aquele a quem demos o nosso “tudo” , a quem nos entregamos de braços abertos. Existe mil coisas para sofrer, quinhentas para desilusões, mas apenas UMA para partir um coração em mil bocados, o ciúme. Ciúme do que é nosso, ciúme do que já foi nosso, ciúme do que se quer que seja nosso. Se é paranóia? Não, não é. É sim um sinal que amamos algo, que precisamos do motivo pelo qual temos ciúmes. É sinal que temos coração, que temos lutas para vencer, é sinal que tememos perder algo. Existem mil arrependimentos na minha vida. Existem mil coisas para pensar, existia 1 promessa do qual não fui capaz de cumprir, não por mim, mas pelo meu coração. Chorar? Prometi não chorar, e foi essa a promessa que quebrei. Dum cubo de gelo no início, alguém lhe deu o calor que precisava e daí? Daí nasceu o motivo pela qual a promessa não foi cumprida, o gelo que se derreteu ficou cá dentro a espera, espera de poder congelar de novo, mas isso? Não aconteceu. Ele saiu pelos olhos, escorreu pela cara, e acabou secando na manga da roupa. Dar valor, dá-mos sempre. Mas não damos nem o verdadeiro nem o total do valor que as pessoas merecem.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Melhor Amigo





O tempo passa, as memórias ficam, as pessoas permanecem, outras vão embora. Ah quem nos dê tudo, a quem não nos dê nada. Ah quem nos marque, ah quem nos faça mal. A verdade é que existem uns e outros. Existem aqueles e os tais. Existem crianças e existem homens. Encontrei 1 Homem em todas essas pessoas, encontrei o Tal no meio de tantas desilusões, encontrei um sorriso no meio de tantas lágrimas, encontrei um bem, no meio de tantos males. Posso dizer que sou sortuda por ter alguém como ele do meu lado. Posso dizer que ele é tudo para mim, é o meu mundo, o meu bem. Ele é a quem posso chamar de alma gémea, é a ele que conto as minhas aventuras e os meus receios, é a ele que dou tudo, é com ele que desabafo e choro, sorriu e conto peripécias. Posso dizer que é o meu ombro direito, posso dizer que o seu ombro já aguentou muitas das minhas lágrimas, posso dizer que os seus olhos já viram muitos dos meus sorrisos. Orgulho-me de poder dizer que a ele nada escondo. Adoro quando ele vem falar comigo, quando desabafa e me conta as suas histórias, sejam boas ou más, simplesmente adoro porque foi comigo que veio falar. Orgulho-me de poder dizer que já o levantei muitas vezes, que nunca o deixei nem deixarei cair. Posso admitir que a nossa amizade já teve muitos altos e baixos, que já houve escorregadios perigosos mas sempre superamos tudo. Independentemente de estarmos sempre um com o outro, ou não, independentemente de nos falarmos todos os dias, ou não, o que é certo é que uma amizade verdadeira está lá nos bons momentos mas marca presença total nos maus. O que é certo é que já passaram quase 5 anos, 5 anos em que te tenho do meu lado, 5 anos em que me orgulho de poder dizer o que digo de ti. Porque tu?! Es uma das melhores pessoas que conheço, a tua personalidade, a tua atitude, o teu “está sempre tudo bem” mesmo que tejas a morrer por dentro. Contigo já aprendi muito, já aprendi a superar dificuldades e sei qe nem todos os obrigados chegam para te agradecer tudo e mais alguma coisa que já fizeste por mim. Não te esqueças que tu es a melhor pessoa, e que eu não te quero perder por nada ! Pois como te disse uma vez, “se tu sais da minha vida, o meu mundo desabafa em segundos”.
 Agora digo-te, ORGULHO-ME DE TE PODER CHAMAR DE MELHOR AMIGO!

sábado, 19 de janeiro de 2013

temporal





O céu estava escuro como as cinzas, o vento soprava como se quisesse despir as casas, e as chuvas debatia-se como pedregulhos.
Perguntava-me eu se o 2012 tinha chegado atrasado, se havia alguma razão para o tempo estar tão obscuro e tão violento com ele próprio. E no meio das minhas perguntas veio então o grande problema, muito sabia eu que iria ficar tao fria como o temporal lá de fora. Ela, de nome não identificado, disse, afirmou, contestou, teimou, e eu fiquei no meu quieto espaço como se aquelas palavras de mágoa nada me tivessem afectado. Como se cada pedregulho que ela mandava não me acertasse devido a uma barreira que me protegia. Seria a minha força interna? Seria a raiva que não deixava aquelas palavras saírem em modo choro, seria o ódio que comia cada palavra antes de elas chegarem até mim? Ou seria simplesmente a preguiça da cabeça que não lhe apetecia interpretar aquilo?
O que é certo, é que de cada palavra daquelas, parecia o vento a soprar com mais força do que antes. O que é certo, é que de cada pedregulho, parecia que a chuva teimava em se lançar com mais força. O que é certo é que nada do que supostamente me iria afetar, afetou … Ficou tudo em modo obscuro, e eu fiz como o vento, mesmo zangada e magoada, sai dali fria com uma pequena diferença, eu ia em passos pequenos sem que ninguém me ouvisse. 
Quando me deparei com o meu quarto, quando reparei que o vento tinha acalmado, pouco das minhas lágrimas começaram a escorrer, mas em pequena quantidade, pois a frieza já à muito que gelou todo o meu coração. Olhei pela janela, já as cinzas tinham desaparecido, já as nuvens carregadas tinham ido embora, já havia o reconforto duns pequenos raios de luz que se avistavam. Essa pequena diferença no tempo, fez uma grande diferença em mim, embora o vento continuasse a soprar com a maior força que podia existir, embora o meu coraçao ainda sentisse aquele frio, o meu desejo foi maior e vim traduzir o que sentia e via em palavras. Palavras que começavam a soltar o meu desejo. E com tudo o que vi, com tudo o que senti deu-se este pequeno mas grande texto de semelhança. O que aprendi ou reparei foi simples… Não importa a quantos dias vamos, não importa os Invernos que passem ou os Verões que venham, vai existir sempre um vento gelado a soprar quando menos esperamos. Da mesma maneira que se assemelha a mim, não importa o que de bom possa acontecer, se são os momentos maus que nos gelam todo o coração.